terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Conheça a Família Imperial do Brasil

Dom Luiz de Orleans e Bragança

 
Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe
D. LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA

Atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, é primogênito e herdeiro dinástico do falecido Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), admirável figura de brasileiro, chefe de família exemplar e artista de conhecido talento; é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921) - cognominado o Príncipe Perfeito; bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II.

O Imperadores do Brasil, bem como os Reis de Portugal desde o século XVII, pertenceram à dinastia de Bragança, a qual teve sua origem em fins do século XIV, na figura heróica do Santo Condestável de Portugal, o Bem-Aventurado D. Nun'Alvares Pereira.
Por sua Mäe, a Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança, Dom Luiz herda as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa (pois tem sua origem no século IX) e célebre no campo das artes e da cultura. Através de seu bisavô Gastão de Orléans, Conde d' Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra do Paraguai, o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil descende da Casa Real francesa. Com efeito, provém ele em linha direta, por legítima varonia, de Hugo Capeto, que há precisamente 1006 anos - em 987 - ascendeu ao trono da França e de São Luís IX, o Rei-Cruzado que governou a França de 1226 a 1270.
Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios, Cruzados e Artistas - o nosso Príncipe havia de receber uma educação à altura das tradições que representa.
Foi intenção de seu Pai dar-lhe uma formação sólida, nos princípios tradicionais da Santa Igreja. Ao mesmo tempo, desejou que ele tivesse uma cultura geral, um conhecimento em profundidade dos problemas atuais do Brasil e do mundo, e um trato social condizentes com a alta posição que lhe estava destinada. Por fim, desejou para seu primogênito o que a antiga Lei do Banimento não permitira para si próprio: uma educação no Brasil, entre brasileiros, e dentro das melhores tradições brasileiras.
Nascido em Mandelieu (França) em 6 de junho de 1938, foi batizado com o nome de Luiz Gastão Maria José Pio de Orleans e Bragança, na capela de Mas-Saint-Louis, de sua Avó a Princesa D. Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança, e foi registrado no Consulado Geral do Brasil em Paris.
Com a deflagração, em 1939, da Segunda Grande Guerra, a Família Imperial ficou retida na França e impedida de transferir-se para o Brasil. Só após o término do conflito pôde Dom Luiz, então menino de sete anos, ver pela primeira vez sua terra. Fez os estudos secundário em parte no Paraná onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Rio de Janeiro, no Colégio Santo Inácio. A fim de aperfeiçoar o conhecimento de línguas, fez em Paris o Colégio pré-universitário, e, por fim, foi concluir seus estudos na Universidade de Munique, onde cursou Química.
Nas horas vagas que lhe permitia o rígido curso universitário, e durante os períodos de férias, em que viajou por toda a Europa, aproveitou o jovem Príncipe para tornar mais conhecido o Brasil nos ambientes que freqüentava, a saber, os círculos da mais alta nobreza européia, e os meios universitários alemães, italianos e franceses.
Retornado ao Brasil em 1967, passou a residir em Säo Paulo, onde assumiu a direção do Secretariado de seu Pai, já então residente na sua propriedade rural em Vassoura, no Estado do Rio de Janeiro.
Com o falecimento de Dom Pedro Henrique, em 5 de julho de 1981, Dom Luiz ascendeu à condição de Chefe da Casa Imperial do Brasil.
Embora absorvido por suas ocupações e pelas responsabilidades que lhe advêm da Chefia da Casa - na qual é dedicada e eficazmente assessorado por seu irmão Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil - Dom Luiz encontra tempo para prosseguir suas atividades no campo cultural e suas viagens pelo Brasil. Dom Luiz tem tomado contato direto com os problemas de vários Estados do País. Com particular agrado realizou três viagens pelo interior de Minas Gerais, para apreciar pessoalmente a arte colonial brasileira, tema pelo qual tem grande dileção.
Falando fluentemente três idiomas - o português, o francês e o alemão - e entendendo ainda o castelhano, o inglês e o italiano, Dom Luiz é senhor de sólida cultura, alicerçada em várias leituras sérias e prolongadas, especialmente de assuntos históricos e sociológicos.
Como o Imperador Dom Pedro II, encontra no estudo um verdadeiro prazer. Mas divergindo neste ponto de seu trisavô, gosta de equitação e de caça, tendo mesmo, neste último esporte, conquistado alguns troféus. É ainda apreciador de música clássica, especialmente de compositores brasileiros da escola barroca.
A vida de estudos e de pensamento não impede, porém, de ser um homem inteiramente atualizado, acompanhando com atenção e interesse o noticiário dos principais jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Julga que à Família Imperial cabe representar, no panorama nacional, um conjunto de tradições e valores morais cuja ação de presença, no conturbado Brasil contemporâneo, se exerce de maneira discreta, porém profunda e eficaz.
Seguindo o exemplo de seu Pai, abstém-se de uma interferência no embate dos interesses e paixões das grandes forças que dominam atualmente o cenário político-partidário do País. Com isso, evita envolver-se em toda espécie de mal-entendidos e ressentimentos o prestígio da Família Imperial, mas exerce inegável ação de presença ideológica e moral no panorama brasileiro.
Mantém avultada correspondência com amigos e admiradores do Brasil inteiro. Nem todas as cartas que recebe, entretanto, exprimem uma tomada de posição explicitamente monárquica. Escrevem-lhe monarquistas ardorosos e dedicados, muitos deles jovens. Escrevem-lhe também amigos que, sem qualquer intuito político, gostam de cultivar as velhas relações de amizade e dedicação para com a Família Imperial. E, não raras vezes, são brasileiros não monarquistas - e até republicanos convictos - que o procuram, num gesto de simpatia e consideração para com as tradições e valores que representa.
É Gräo-Mestre da Ordem da Rosa, e da Ordem de Pedro I. É ainda Grão-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon-Sicílias, e membro efetivo de diversos institutos culturais.

Dom Bertrand de Orleans e Bragança

 
Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe
D. BERTRAND DE ORLEANS E BRAGANÇA

O Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil é o terceiro dos doze filhos do Príncipe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981), Chefe da Casa Imperial do Brasil até seu falecimento; é neto de D. Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921), o Príncipe Perfeito , bisneto da Princesa Isabel, a Redentora , e trineto do Imperador Dom Pedro II, último monarca dos brasileiros.

Os Imperadores do Brasil, bem como os Reis de Portugal desde o século XVII, pertenceram à dinastia de Bragança, a qual teve sua origem em fins do século XIV, na figura heróica e legendária do Santo Condestável de Portugal, o Bem-Aventurado D. Nun'Alvares Pereira.
Por sua Mãe, a Princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, D. Bertrand herdou as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa, remontando ao século IX.
Por seu bisavô o Príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra do Paraguai, D. Bertrand descende da Casa Real Francesa, provindo em linha direta de Hugo Capeto e de São Luís IX, o Rei-Cruzado.
Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios e Cruzados, o Príncipe Imperial recebeu uma educação à altura das tradições que encarna.
Nascido em 1941, em Mandelieu, no sul da França, onde o exílio da Família Imperial e a II Grande Guerra retivera seus Pais, D. Bertrand veio para o Brasil logo após o término do conflito. Realizou seus estudos secundários em parte no Estado do Paraná, onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Colégio Santo Inácio, dos padres jesuítas, no Rio de Janeiro. Cursou depois a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, de São Paulo, formando-se como advogado em 1964.
Desde muito jovem recebeu esmerada formação católica, sendo orientado por seu Pai para o gosto pelo estudo doutrinário e a análise dos acontecimentos nacionais e internacionais. Participou com entusiasmo, nos bancos acadêmicos, das pugnas ideológicas que marcaram o Brasil na primeira metade dos anos sessenta. Foi sua formação completada com freqüentes viagens à Europa, uma das quais deu-se durante toda a primeira Sessão do Concílio Vaticano II, quando o jovem Príncipe tomou estreito contato com a intelectualidade católica acorrida a Roma para o magno evento.
Data dessa época sua adesão, com incentivo paterno, à TFP - Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, da qual foi fundador, inspirador e Presidente até seu recente falecimento o insigne pensador católico e homem de ação Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: entidade que categoricamente propugna os valores da civilização cristã e combate a influência socialo-comunista em seus múltiplos aspectos, a qual viria a frutificar em organizações análogas disseminadas hoje pelos cinco continentes.
D. Bertrand vem dedicando, pois, sua existência à difusão dos ideais católicos e monárquicos, vistos por ele como facetas distintas e harmônicas de um mesmo ideal. Tornou-se conferencista sempre mais solicitado, impressionando os auditórios não menos pela clareza da exposição que pelo forte efeito de sua personalidade, marcada a fundo pelos princípios que professa.
Falou assim muitas vezes para variados públicos de nosso extenso território, participando também de congressos e seminários, atividade depois estendida à maior parte dos países da América do Sul e também aos EE.UU. e Canadá.
Com a ascensão, em 1981, de seu irmão primogênito D. Luiz à Chefia da Casa Imperial do Brasil, D. Bertrand, que é seu imediato sucessor dinástico, assumiu a direção do Secretariado respectivo, incentivando a atividade dos monarquistas disseminados pelo País e liderando uma campanha nacional para a eliminação da Cláusula Pétrea —dispositivo legal que desde a implantação da República vedava toda atividade e propaganda monárquica— aspiração finalmente acolhida na nova Constituição promulgada em 1988, a qual ademais convocou o Plebiscito de 1993 para determinar a forma e regime de governo a vigorarem no País.
Coube assim a D. Bertrand a chefia da grande campanha que, sob a orientação do Príncipe D. Luiz, visava conduzir ao voto vitorioso o encoberto sentimento monárquico de um grande número de brasileiros. Isto o levou a uma infatigável atividade de propulsão e coordenação, multiplicando entidades monárquicas por todo o País e viajando ele próprio —ao mesmo tempo que o Chefe da Casa e outros Príncipes seus irmãos— por todo o território nacional, tornando conhecidos de grandes públicos os seus predicados de inteligência, preparo e idealismo. Marcaram essa fase memoráveis confrontos televisivos, nos quais D. Bertrand se sobressaiu ante seus opositores, ora derrotados, ora conquistados.
Na verdade, a liberdade de escolha então oferecida aos brasileiros para optar entre Monarquia e República, após 104 anos de vigência desta, foi mais aparente do que real. A irregular antecipação da data fixada para o plebiscito, assim como a regulamentação do horário eleitoral impedindo que tanto D. Luiz como D. Bertrand dele pudessem participar, reduziu enormemente a irradiação que a presença e as propostas de ambos invariavelmente produziam.
Nessas condições, os 13% de votos válidos obtidos pelos monarquistas no pleito de 1993 foram considerados pelos observadores como uma sólida base para uma ação de mais longo alento. Essa ação, de cunho cultural e não partidário, se desenvolve presentemente através da rede de organizações monárquicas que a campanha do Plebiscito deixou estabelecida.
Em 1990, já no contexto da mencionada campanha, D. Bertrand realizou uma tournée de conferências pela Europa: França, Portugal, Espanha, Itália e Áustria foram os países onde se destacou de forma brilhante e obteve consagradora acolhida, tendo-se constituído acontecimento de repercussão nacional sua estadia em Portugal.
A partir daí, e sempre com múltiplos compromissos, multiplicam-se as viagens de palestras e visitas comemorativas realizadas, por exemplo, a Washington, Bacia do Missouri, Edimburgo, Cracovia, Regiões da França, numa agenda que concorre com as solicitações do próprio Brasil.
No tocante a temas em debate no mundo de hoje, D. Bertrand, coerentemente com seu pensamento, se posiciona claramente no campo da propriedade privada, livre iniciativa e respeito ao princípio de subsidiariedade, o qual limita o Estado ao âmbito que lhe toca por sua natureza. Tendo bem claro que os problemas sociais não são senão reflexo de outros mais profundos, de ordem moral, tem sido um constante defensor da instituição da família, bem como do sagrado direito da vida, sustentando com vigor os ensinamentos da doutrina tradicional da Igreja nessas matérias e opondo-se categoricamente às tendências hedonistas e aos fatores de desagregação hoje tão favorecidos pelos meios de comunicação.
Além de sua ação individual em tal sentido, prestigia ele beneméritas instituições que atuam no mesmo campo, como Famiglia Domani , da Itália, de cujo Comitato Internazionale di Patronato é membro, O Amanhã de Nossos Filhos , do Brasil, a Fundación Argentina del Mañana , e outras.
Visando desmascarar aqueles que buscam no fantasma da fome um pretexto para suas teorias da limitação da natalidade, D. Bertrand tornou-se um entusiasta e propagandista dos avanços técnicos na produção de alimentos, prestigiando com sua presença eventos ligados ao campo, instituições de pesquisa e explorações agrícolas modelares, como aquelas do Nordeste brasileiro onde as plantações irrigadas obtêm - D. Bertrand gosta de repeti-lo -rendimentos superiores aos da mítica Califórnia. Não menor empenho manifesta no incremento da racional exploração dos recursos marítimos.
Atento a tudo quanto respeita à soberania nacional, D. Bertrand tem alertado para as influências e iniciativas que afetem, de modo encoberto ou não, nossos direitos sobre a Amazônia. Pela mesma razão o Príncipe Imperial, ante campanhas de descrédito que visam as forças armadas, julga imperioso prestigiar o militar e o policial cumpridores do dever.
Afeito desde a infância ao campo e ao ar livre, D. Bertrand sempre encontrou tempo para a prática esportiva: equitação, caça, pesca submarina, esqui, foram atividades que em diferentes épocas o atraíram, dedicando-se ele hoje mais ao montanhismo e ao tiro. Piloto civil, é reservista da Força Aérea Brasileira.
Além do português, sua língua natal, D. Bertrand é fluente no francês e no castelhano, buscando presentemente aprimorar seu domínio do idioma inglês.
D. Bertrand é Bailio Grã-Cruz da Ordem da Rosa, Grã-Cruz da Ordem de Pedro I e demais Ordens Imperiais do Brasil, e Bailio Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon Sicílias.


 
Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe
D. ANTONIO DE ORLEANS E BRAGANÇA

S.A.I.R. D. Antonio João Maria José Jorge Miguel Rafael Gabriel Gonzaga de Orleans e Bragança é o sétimo filho de S.A.I.R. o Príncipe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (Chefe da Casa Imperial do Brasil até 1981, ano do seu falecimento) e de S.A.I.R. a Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança; é bisneto da Princesa Isabel, trineto de D. Pedro II., tetraneto de D. Pedro I, e irmão e segundo sucessor de

S.A.I.R. o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil.
Assim, por linha paterna, descende o Príncipe D. Antônio, dos monarcas da Casa de Bragança, que reinaram em Portugal de 1640 a 1910, e no Brasil, de 1822 a 1889. Ainda pela mesma linha, provém ele da Casa Real da França, unida à Casa Imperial do Brasil pelo casamento do Príncipe Gastão de Orleans, Conde D'Eu com a Princesa Isabel. Por linha materna é bisneto do Rei Luiz III da Baviera, da Casa Real de Wittelsbach, una das mais antigas da Europa.
Brasileiro, nascido em Rio de Janeiro a 24 de Junho de 1950, casou-se em 25 de setembro de 1981 com S.A. D. Cristina de Ligne, nascida em Beloeil (Bélgica) em 11-VIII-55, filha do Príncipe Antônio de Ligne e da Princesa Alice de Luxemburgo. Do feliz matrimonio nasceram-lhe quatro filhos: D. Pedro Luiz, Da. Amélia, D. Rafael e Da. Maria Gabriela.
É diplomado em Engenharia Civil, Área de Projetos de Grandes Estruturas, pela Universidade de Barra do Piraí, ligada ao complexo da Companhia Siderúrgica Nacional, em 1976.

 






 






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